Em meu coração existe um pássaro, que quer sair
mas eu sou mais esperto,
só deixo ele sair de noite, às vezes
quando todos estão dormindo
Eu falo "sei que você está aí, então não fique triste"
daí o ponho de volta, mas ele ainda canta um pouco aqui dentro,
Eu não o deixei morrer totalmente.
e a gente dorme junto desse jeito
com nosso pacto secreto
e é bacana o suficiente para fazer um homem chorar
mas eu não choro,
você chora?
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Marilyn
Nao me alimento de 'quases', nao me contento com a metade! nunca serei sua meio amiga, ou seu meio amor.. é tudo ou nada
segunda-feira, 11 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Todos seguimos um caminho, um rumo
Mas qual caminho seguir
Qual é o certo, e qual é o errado, o que fazer, o que sentir, o que dizer
Toda a vida fazemos escolhas, e nem sempre são as certas
E quem me dirá, qual caminho é o certo quando não puder mais voltar
E quem me dirá, que estarei ali sozinha mesmo sem acreditar
E quem me dirá que no fim tudo vai dar certo, mesmo seguindo um caminho incerto
Ninguém me dirá.
E então, esperarei até os ultimos dias
Que tudo pode mudar, e sempre
Os caminhos podem mudar
E ninguém me dirá isso,
Ninguém precisará me dizer isso.
Texto e fotografia por: Erica
terça-feira, 5 de abril de 2011
Invenções
Criando historias de amor, fazendo tudo, a partir de simples invenções
Ou memórias, nunca se sabe
Memórias escondidas, aflitas, presas sem saber de onde surgiu, ou como saíram
Sentimentos… emoções… razões… ou simplesmente, imaginações
De onde vem, eu não sei, já tentei descobrir
É algo forte, é o que te faz bem, o que te faz feliz,
O que te faz sentir aquele momento, simplesmente, por só estar sentado entre quatro paredes de algum lugar que lhe traga paz.
Ou totalmente inverso,
Aquilo que te faz falta, que não se supri
O que te cala, te esvazia, o que alimenta o seu rancor
O que te traz raiva, ódio, desistência.
Ou, uma mistura dos dois
Pois, ninguém é feito só de lembranças, ninguém vive só de imaginações,
Ninguém acredita somente no amor, e ninguém sobrevive somente do ódio
E assim, a gente enxerga que tudo é um conjunto
Um conjunto para se descobrir, para se viver,
Ou simplesmente,
para escrever histórias de amor.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Charles Bukowski
"O que é mal e o que nos ensinam que é mal, às vezes são duas coisas muito diferentes"
Fuga
As vezes, perdida no meio da noite, o encontro com a solidão
Com medo, ela já não sabe mais pra onde ir, nem o que fazer
O que pensar, ou o que sentir
O sentimentos se confundem, e ela se sente presa nela mesma,
Não da pra sair, fugir, não consegue escapar
Já tentou diversas vezes.
Como fugir de si mesma? Como encarar os fatos?
Mas na real, quais são os fatos? Ela nem sabe se eles existem.
E, não é ser fraco, simplesmente, tem horas que não da mais
Cansada e destruída, já não se sabe mais que caminho seguir
Já não há mais lagrimas para cair, pois o corpo vira imune dele mesmo
E por isso, não há tanta dor,
mas seu coração sempre a lembra quando bate consequentemente num ritmo incomum
A angustia no meio da noite a corrói,
O amor a destrói,
mas ela não vive sem.
A vida lhe prega peças, mas ela sempre gostou de teatros
E ainda assim, depois de tanto, ela só precisa de alguém que a olhe nos olhos, como nunca ninguém a olhou
E que a sinta
Pois as feridas são muitas
Mas ela nunca deixou de acreditar que possam sentir
o que ela acha que somente ela vai sentir.
O brilho em seu olhar traz paz, e com ele, o medo ressurge,
O medo de tirarem o que de mais valioso nela continha,
o amor.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Somente papéis
Acender um cigarro, escutar uma boa musica e pegar um pedaço de papel velho,isso que é poesia.
Onde os seus sentimentos se afloram ali,nascem ali,
onde ali você se apaixona,você nasce,você morre.
Onde você aprende a crescer,aprende a viver.
E naquele momento as coisas importam, elas fazem sentido.
Misturando a razão e a emoção,
Onde você sabe e não ao mesmo tempo o que vai acontecer, quais palavras irão sair, quais sentimentos irão surgir,
A vida assim não parece ser tão monótona
Não enxergando somente o lado obscuro, o lado onde tudo se sabe,
ou finge tentar saber.
Onde tudo é frio, além só das noites
Onde tudo é calculista,onde se é condicionado a algo só, onde não há sonhos, não há brilho
Pois o mundo é previsível demais para nos surpreendermos com algo
E mesmo os dias não sendo os mesmos, eles acabam parecendo ser
E nada mais faz sentido
E me resta assim, até o fim dos dias, fingir que está tudo bem ,
que os papéis velhos sempre estarão aqui,
e enquanto lá fora, as pessoas se destroem
Eu estarei aqui tentando mudar com palavras, o que não muda.
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