As vezes, perdida no meio da noite, o encontro com a solidão
Com medo, ela já não sabe mais pra onde ir, nem o que fazer
O que pensar, ou o que sentir
O sentimentos se confundem, e ela se sente presa nela mesma,
Não da pra sair, fugir, não consegue escapar
Já tentou diversas vezes.
Como fugir de si mesma? Como encarar os fatos?
Mas na real, quais são os fatos? Ela nem sabe se eles existem.
E, não é ser fraco, simplesmente, tem horas que não da mais
Cansada e destruída, já não se sabe mais que caminho seguir
Já não há mais lagrimas para cair, pois o corpo vira imune dele mesmo
E por isso, não há tanta dor,
mas seu coração sempre a lembra quando bate consequentemente num ritmo incomum
A angustia no meio da noite a corrói,
O amor a destrói,
mas ela não vive sem.
A vida lhe prega peças, mas ela sempre gostou de teatros
E ainda assim, depois de tanto, ela só precisa de alguém que a olhe nos olhos, como nunca ninguém a olhou
E que a sinta
Pois as feridas são muitas
Mas ela nunca deixou de acreditar que possam sentir
o que ela acha que somente ela vai sentir.
O brilho em seu olhar traz paz, e com ele, o medo ressurge,
O medo de tirarem o que de mais valioso nela continha,
o amor.
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